Aprenda a se proteger das micoses
Micoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. Costumam aparecer em condições ambientais adequadas ou em casos de queda imunológica. São parasitas que podem causar infecções incômodas e resistentes na pele do corpo todo, então é preciso aprender a evitá-los ou combatê-los porque costumam ser bem comuns, especialmente no verão, que vem se aproximando.
É possível classificar as micoses em:
Superficiais: endêmicas, surgem em condições ambientais típicas dos trópicos, com muito calor, umidade, pouca luz e presença de matéria orgânica, que favorecem o crescimento dos fungos. Esse tipo geralmente atinge a pele e as unhas, não representando grande risco para a saúde, mas de qualquer forma compromete a qualidade de vida. São exemplos de micoses superficiais a pitiríase versicolor (pano branco), as tineas (fungos que vivem às custas de queratina), a candidíase (fungo favorecido pela baixa da imunidade, pelo uso prolongado de antibióticos, diabetes e situação de umidade e calor) e as onicomicoses (atinge especialmente as unhas e são mais frequentes em adultos).
Profundas: oportunistas, acometem pessoas que apresentam grave deficiência imunológica, como pacientes de câncer, aids ou qualquer alvo fácil de microorganismos que podem invadir órgãos internos e causar altos índices de mortalidade.
Sintomas e Diagnóstico
Coceira, inflamação ou escamação da pele e deformação nas unhas são os sintomas mais frequentes. Se a micose não for tratada adequadamente, pode se tornar bastante incômoda e dolorosa. Assim, para descartar a possibilidade de outras doenças, o primeiro passo é procurar um dermatologista, que deve observar o local e solicitar exames, se necessário. Identificado o tipo de fungo, o profissional prescreve o tratamento mais eficaz. Evitar a automedicação é fundamental para não contribuir com a resistência dos fungos aos medicamentos – o que dificulta e muito a cura.
Prevenção
Hábitos higiênicos são importantes na prevenção das micoses, veja:
– Usar somente os próprios itens de banho (como sabonete e toalha) em ambientes fora de casa;
– Evitar o uso prolongado de roupa de praia molhada, mantendo-se seco o máximo de tempo possível; andar descalço em locais que sempre estão úmidos, como vestiários, saunas e lava-pés de piscinas; roupas muito quentes e justas, especialmente as de tecidos sintéticos que prejudicam a transpiração da pele; sapatos muito apertados.
Tratamento
O tratamento pode ser feito com medicamentos antifúngicos tópicos, orais ou sistêmicos sob orientação médica. Mas, na suspeita de micose, deve-se procurar o médicos dermatologista.
Fonte: SBDRJ